domingo, 3 de novembro de 2013

A Hora do Poço ou A Boca do Céu

Por Isabelle Lindote - Rio Show - O Globo

>Ecologia sem didatismo*

Peça infantojuvenil tem como pano de fundo os problemas causados pelo aquecimento global


Há oito anos, impressionado com os noticiários sobre os problemas causados pelo aquecimento global, o ator Fabiano Boechat teve um estalo: decidiu se aventurar como dramaturgo e escreveu um texto que tivesse o assunto como pano de fundo para a história. Foi assim que nasceu “A hora do poço ou a boca do céu”, sua peça de estreia como autor e diretor, que entra em cartaz amanhã, às 16h, no Centro Cultural Banco do Brasil. Com supervisão de direção de Karen Acioly, com quem ele trabalha há quase sete anos em produções infantis, a montagem ganha os palcos com gostinho de sonho realizado.

— Não sou político nem empresário para fazer algo mais efetivo pela questão ambiental. Por isso, como artista e cidadão, achei que deveria contribuir escrevendo um texto que fosse para toda a família, com foco infanto-juvenil. Uma forma de ajudar na conscientização — explica Boechat, que também é diretor de produção do Centro de Referência Cultura Infância.

A peça se passa no futuro, quando a escassez de água e de natureza obriga todo mundo a usar o mínimo possível para sobreviver. É quando os adolescentes Rapazinho (Thiago Magalhães) e Marina (Vitória Frate) saem em uma aventura lúdica cheia de esperanças e sonhos.

— Levantamos questões importantes de forma criativa e sem excesso de didática. Se fosse um filme, a montagem seria um road movie, uma saga em busca de uma vida melhor —finaliza.

(por Isabelle Lindote)

*Matéria publicada na edição do Rio Show de 01/11/2013.

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